E quem disse que a guerra não chegou em Caxias??? Há 67 anos uma explosão na Metalúrgica Gazola matou seis funcionárias e deixou uma ferida. Na época, a empresa fabricava material bélico, por isso sua relação com a guerra.
Assisti o documentário "Guerra e Paz" no sábado passado, e me emocionei ao constatar que os nomes de ruas há muito conhecidas no Bairro Sagrada Família, próximo à metalúrgica, são das moças vítimas da explosão. Na época, empregavam mais mulheres pois o salário era mais baixo, por isso eram todas mulheres. A que sobreviveu necessitou de amputação de uma das pernas:
- Graciema Formolo
- Irma Zago
- Júlia Gomes
- Maria Bohn
- Olívia Gomes
- Tereza Morais
- Odila Gubert (ficou ferida)
Segue abaixo a íntegra da reportagem de Diego Adami para o jornal Pioneiro:
Nova série da RBS TV mostra as ligações do Rio Grande do Sul com a Segunda Guerra Mundial
Um dos programas foi gravado em Caxias do Sul
Diego Adami | diego.adami@pioneiro.com
Quando os sinos das igrejas dobraram em Caxias do Sul na manhã do dia 22 de julho de 1943, o clima de comoção tomou conta de todos. As badaladas anunciavam a morte de seis funcionárias entre 16 e 20 anos de uma tradicional indústria da cidade que trabalhavam na montagem de bombas e granadas para as tropas brasileiras que atuavam durante o "esforço de guerra" do governo de Getúlio Vargas na Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945). A tragédia na Metalúrgica Gazola Travi e Cia será lembrada em um dos cinco programas da série ''Guerra e Paz'', que a RBS TV exibirá em julho e agosto, aos sábados, depois do ''Jornal do Almoço''.
Aos 84 anos, Ivo Gazola é um dos personagens do programa. Na época da explosão, ele era um dos funcionários da empresa. Aos 17 anos, manipulava substâncias como mercúrio, cobre eletrolítico e fulminato de mercúrio, "o mais terrível explosivo antes da bomba atômica", segundo ele.
— Era um dia lindíssimo, não tinha nuvem nenhuma. Ninguém sabe como aquilo aconteceu — disse Gazola no depoimento ao diretor André Costantin, gravado na última semana.
Em frente ao monumento erguido no pátio da empresa em memória às operárias, Gazola lembrou com detalhes daquela manhã. Milagre ou coincidência, uma imagem de Santa Bárbara, protetora contra raios e explosões, foi uma das poucas coisas que ficaram intactas.
— É uma coisa que não sai da memória, mas a gente vai lutando e a vida continua — relatou o aposentado, lembrando que a atmosfera fúnebre se espalhou pela cidade com a realização de um velório coletivo na Catedral Diocesana.
O episódio terá ainda depoimentos de outras pessoas envolvidas com o incidente, entre elas Remi Gazola, irmão de Ivo, que também trabalhava na fábrica e ficou ferido. Costantin também ouviu os relatos de parentes de duas das trabalhadoras: Dosolina Formolo Roglio, irmã de Graciema Formolo, que morreu com a explosão, e Jurema e Edite Gubert, irmãs de Odila Gubert, que ficou machucada. Lourdes Lorenzi, ex-funcionária do antigo Lanifício São Pedro, em Galópolis, fala sobre o trabalho feminino nas empresas da cidade.
— Procurei não ir pelo lado dos pracinhas, mas pela história dessas mulheres que morreram. Há muita coisa que ainda não foi explorada — afirma Costantin.
Ainda sem título definido, o programa gravado em Caxias tem pesquisa de Geni Onzi e roteiro e direção de André Costantin. A fotografia é de Ale Ditadi e produção de Daniel Herrera. Guerra e Paz tem direção geral de Gilberto Perin e coordenação de produção de Nice Sordi.
As vítimas da explosão:
Sete nomes de mulheres aparecem no monumento erguido no pátio da empresa:
- Graciema Formolo
- Irma Zago
- Júlia Gomes
- Maria Bohn
- Olívia Gomes
- Tereza Morais
- Odila Gubert (ficou ferida)
LA GUERRA IN CAXIAS DO SUL
E chi ha detto che la guerra non è arrivata a Caxias? 67 anni fa l'esplosione nel settore metallurgico Gazola ha ucciso sei persone e ha lasciato una ferita. Al momento, la società prodotto equipaggiamenti militari, per cui il loro rapporto con la guerra.
Ho guardato il documentario "Guerra e Pace" il Sabato, e io entusiasta di scoprire che i nomi delle strade sanno da tempo il quartiere Sacra Famiglia, in prossimità del metallo, le ragazze sono vittime della esplosione. A quel tempo, che impiega più donne perché la paga era bassa, così erano tutte le donne. L'amputazione richiesto superstite di una gamba:
- Formaldeide Graciema
- Irma Zago
- Julia Gomes
- Maria Bohn
- Olivia Gibson
- Teresa Mitchell
- Odila Gubert (si è infortunato)
Di seguito è riportato l'intera storia di Diego Adami al giornale Pioneiro:
Nuova serie di RBS TV mostra le connessioni del Rio Grande do Sul con la seconda guerra mondiale
Uno dei programmi è stato registrato in Caxias do Sul
Adami Diego diego.adami | @ pioneiro.com
Quando le campane della chiesa raddoppiato in Caxias do Sul, la mattina del 22 Luglio, 1943, il clima di commozione invase tutti. Le campane annunciano la morte di sei lavoratori tra i 16 ei 20 anni di un settore tradizionale nella città che ha lavorato per il montaggio bombe e granate alle truppe che hanno lavorato in Brasile durante la "sforzo di guerra" del governo di Getulio Vargas nella Seconda guerra mondiale ( 1939-1945). La tragedia nel settore metallurgico Gazola Travi e Co. sarà ricordato in uno dei cinque programmi nel series''War e Peace''that della serie TV RBS in luglio e agosto, il Sabato, dopo il''Journal's''Lunch.
Alle 84, Ivo Gazola è uno dei personaggi della serie. Al momento dell'esplosione, era un dipendente della società. A 17 anni, la manipolazione di sostanze come il mercurio, rame elettrolitico e fulminato di mercurio, la più terribile esplosione prima della bomba atomica, "ha detto.
- La giornata era bella, non aveva alcuna nuvola. Nessuno sa come sia successo - ha detto in Gazola la dichiarazione giurata al direttore André Costantin, registrato la scorsa settimana.
Davanti al monumento eretto nel cortile in memoria della società per i lavoratori, con dettagli Gazola ha ricordato quella mattina. Miracolo o coincidenza, l'immagine di Santa Barbara, protettrice contro i fulmini e le esplosioni, era una delle poche cose che è rimasta intatta.
- È una cosa che non lascia mai la memoria, ma noi ci batteremo e la vita va avanti - il pensionato segnalato, notando che la diffusione atmosfera funebre in tutta la città con lo svolgimento di un funerale pubblico presso l'Diocesano Cattedrale.
L'episodio avrà anche testimonianze di altre persone coinvolte nell'incidente, tra cui Remi Gazola, fratello di Ivo, che ha lavorato anche in fabbrica ed è stato ferito. Costantin anche ascoltato le relazioni da parte dei parenti di due dei lavoratori: Dosolina Roglio formaldeide, formaldeide Graciema sorella, che morì nell'esplosione, e Jurema Modifica Gubert e sorelle in Odila Gubert, che è stato ferito. Lourdes Lorenzi, ex dipendente della ex San Pietro in Lana Galópolis, parla di lavoro delle donne nelle imprese in città.
- Ho cercato di non passare dalla parte dei soldati, ma la storia delle donne che sono morti. C'è molto che non è stata ancora esplorata - Costantin detto.
Ancora senza titolo, il programma è registrato nel settore della ricerca Caxias Geni Onzi e scritto e diretto da André Costantin. La fotografia è di Ale Ditadi e la produzione di Daniel Herrera. Guerra e pace avere una direzione generale di Gilberto Perin e la produzione di coordinamento Nizza Sordi.
Le vittime dell'esplosione:
Sette donne nomi figurano il monumento eretto nel cortile della società:
- Graciema Formolo
- Irma Zago
- Julia Gomes
- Maria Bohn
- Olivia Gomes
- Teresa Morais
- Odila Gubert (si è infortunato)
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